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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma lenda Tupi

No início,  Tupã criou todo o mundo e, resolveu criar o homen para hbitá-lo. Pegou o barro e começou a moldá-lo, dando forma a sua criatura mais trabalhada e esperada. Tempo depois, Tupã concluiu  a sua obra de arte e se pôs a contemplá-la. Enquanto contemplava a sua obra prima, Tupã percebeu que havia colocado no homem uma boca e uma orelha. Obesrvou-o bem e resolveu modificá-lo. Colocou então duas orelhas e uma boca, para que os homens possam ouvir dua vezes mais do que falar.
Saber ouvir, é mais saber.

 

sábado, 20 de novembro de 2010

Literatura de cordel: a magia do povo nordestino.

Manifestação popular tipicamente nordestina, a literatura de cordel tem sua origem no menestrel da Idade Média e foi trazida ao Brasil pelos portugueses. No Nordeste, essa forma de escrever poesias ganhou terreno e se caracterizou  como uma das mais belas expressões da cultura popular da região. Usa-se o cordel para falar do cotidiano do povo nordestino, denunciar abusos políticos e as desigualdades sociais e divulgar outras riquezas da nossa cultura.
 O nome literatura de cordel é oriundo da forma de exposição dos folhetos. As obras são expostas penduradas em cordões nas barracas das feiras livres ou em árvores de praças públicas.
Geralmente os folhetos são compostos por poemas com estrofes de seis versos(sextilhas), mas também há estrofes de quatro, de sete e de dez versos, todas obedecendo à métrica para manter o rítmo do poema.
Temos representantes ilustres da literatura de cordel como Patativa do Assaré, o pombalense Leandro Gomes de Barros, José Alves Sobrinho, Téo Azevedo, José Pacheco da Rosa, entre outros.
Outra característica da literatura de cordel é que ela apresenta baixo custo para a produção e publicação dos folhetos, permitindo que os próprios poetas divulguem suas obras.
Mais do que uma representação da cultura nordestina, a literatura de cordel é um veículo de expressão de idéias, de sentimentos, de emoções e alegrias indivuduais e/ou coletivas.
Temos, quase em toda esquina ou rua de uma cidade, ou numa feira livre nordestina, um cordelista em potencial ou um repentista talentoso que usa seus versos e seus poemas para demonstrar a riqueza da nossa região.
Precisamos resgatar e manter vivo todo esse cabedal cultural popular nordestino, pois a cultura de um povo, de uma sociedade é a marca que conserva a sua história. E um povo sem história é um povo sem identidade, sem passado para legitimar o seu presente.

Um puco da história da bela cidade de Arara, minha terra natal, em versos

Recontando a História de Arara

Todo rincão tem história,
Fatos para contar
Se pequeno ou grandioso
Vale a pena relembrar
Por isso a minha cidade
Quero com sinceridade
Ao leitor apresentar

Arara está no agreste,
Curimataú ocidental
E fica 155 km
Distante da capital
Tem mais de 12 mil habitantes
Sendo um quarto sitiante
Vivendo na zona rural

Fica perto de Areia
Casserengue é seu vizinho
Tendo Solânea ao norte
Ele nunca está sozinho
Algodão está ao lado
Às vezes pouco lembrado
Por não está tão pertinho

Foi parada dos tropeiros
Abrigando os viajantes
Que tangiam suas tropas
Na rotina estafante
Sendo leito de pousada
Na serena madrugada
Pra o rico comerciante

E no meio do agreste
O povoado surgiu
Visitado por tropeiros
Ele logo evoluiu
Com o comércio crescia
E com o passar dos dias
A cidade emergiu

À sombra das baraúnas
Por araras habitadas
Foi crescendo a cidade
Pelos feirantes cobiçadas
Indo do Brejo ao Sertão
Passavam vendendo o pão
Que o povo alimentava


De Braúna da Araras
Ganhou alcunha perfeita
Teve seu nome mudado
Depois de cidade feita
Por Arara é conhecida
Pela ave colorida
Que à baraúna deita

Em 1860
Chegando do Ceará
Padre mestre Ibiapina
Veio aqui para ficar
Fundou uma caridade
Pra suprir necessidade
E fez o povoado aumentar

Major Antônio da Cunha
Também ergueu construção
Trouxe desenvolvimento
Fez surgir povoação
Contribuiu com o Padre
Pra casa de caridade
Fazendo-lhe doação




Dona Cândida Americana
A esposa do Major
Sendo bem religiosa
Sabendo Deus ser maior
Também quis colaborar
Pra igreja levantar
Do alicerce ao Altar-mor

À Senhora da Piedade
Fizeram invocação
E ergueram a Matriz
Com suor e devoção
Major, esposa e padre
Junto à comunidade
Elevaram  a construção

Nos arredores da igreja
O povoado se fez
Contando com 80 casas
Em 1876
E 500 habitantes
Que, de ali em diante,
Já pediam voz e vez




De 37 a 38
O Brasil se dividia
Arara passou a ser
Distrito de Serraria
Mas se tornar uma cidade
Era o que, na verdade,
Todo seu povo queria

E no ano 61
Veio a emancipação
Em 19 de dezembro
Teve-se a confirmação
Arara se libertou
Seu povo comemorou
Com grande celebração

Marísio Cunha Moreno
Foi o primeiro prefeito
Pertencente a UDN
Pelo Estado foi eleito
Governou com confiança
Deu ao povo segurança
Garantindo seus direitos




Aí veio Joaquim Zone
Que a Zé Sobrinho deu lugar
Seguido por Zé Bigode
Disposto a trabalhar
Depois se elegeu Moacir
Pra ele substituir
E a cidade governar

Biruca por duas vezes
Arara administrou
E com seu jeito sério
Ele muito trabalhou
Fez calçadão na cidade
Levou eletricidade
Aos lugares que passou

Depois veio Zé Ernesto
E entrou para história
Conseguindo três mandatos
Perpetuou-se na memória
Desse seu povo querido
Que muito agradecido
Concedeu-lhe três vitórias




Cidade de clima ameno
E com duas estações
De invernos chuvosos
E com ardentes verões
É lugar hospitaleiro
Que recebe o forasteiro
Com amor no coração

Aqui na nossa cidade
Se plantando tudo dar
Manga, fava, mandioca
O milho para o fubá,
Batata-doce, algodão,
Toneladas de feijão
Para o povo alimentar

Arara também tem muitos
Elementos culturais
Músicas, festas, novenas;
Os antigos carnavais
Que animavam a cidade
E hoje deixam saudade
Pois sei que na voltam mais




Na cidade de Arara
As festas são de primeira
Com destaque pra famosa
Festa da padroeira
Que virou tradicional
Como não se vê igual
Na Paraíba inteira

É festa em homenagem
A Virgem da Piedade
Uma santa que protege
Nossa querida cidade
E alegra todo ano
O povo paraibano
Não importando a idade

Arara tem um povo
Que é muito trabalhador
Tem pedreiro, advogado
E o nobre agricultor
Que cuida da plantação
E da sua criação
Que alimenta o doutor
Auto: Josemar Cândido

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ditos e metáforas populares

Conheça alguns ditos e metáforas populares usadas nas mais diversas situações de comunicação informal.

"mais por fora do que bunda de índio"
"mais perdido que cachorro que caiu da mudança"
"mais perdido que cego em tiroteio"
"mais grosso que parede de igreja"
"mais feio que uma briga de foice"
"preto da cor de tirna"
"fraco como caldo de batata"
"por dentro como talo de macaxeira"
"cheiroso como mala de barbeiro"
"Quem não pode com o pote, não faz a rodilha"
"Não se pode botar o carro na frente dos bois"
"Lagartixa que não anda, não engole besouro"
"Cachorro que muito anda só pega rabugem"
"Quem coça a bunda, mais cedo ou mais tarde vai cheirar o dedo"
"Ligeiro como coice de bacurim"
"Quem rir por último, não entendeu a piada"

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Para gostar de poesia

Aprendi a cantar sem professor
e com a graça de Deus eu sou completo
você vem me chamar de analfabeto
exibindo um diploma de doutor
no congresso em que eu for competidor
vou ganhar de você de dez a zero
Bastião eu vou ser muito sincero
se eu deixar de cantar não sou feliz
ser poeta eu sou porque Deus quis
ser doutor eu não sou porque não quero
Zé Cardoso.

Provérbio chinês

Há três coisas que não voltam jamais: a flecha lançada, a palavra proferida e a oportunidade perdida.