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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O professor diante das novas tecnologias

Na atual conjuntura da sociedade, é imprescindível o conhecimento e o manuseio dos equipamentos tecnológicos como computadores, aparelhos de som e DVD, terminais de auto atendimento de bancos, rede mundial de computadores, entre outros. Para quem é professor, esta necessidade é ainda maior, pois as mídias digitais são uma ferramenta muito importante para dinamizar o ensino e tornar a prática pedagógica mais atraente, conferindo resultados mais efetivos ao trabalho docente.
Para refletir sobre esta temática segue as estrofes abiaxo.

O professor X o computador

O mundo se modifica
De forma muito veloz
E o professor precisa
Dar valor a sua voz
Se ligando as novidades
E a toda oportunidade
Que é boa para nós

Uma dessas novidades
É o tal computador
Alguns já usam o “bicho”
Outros não lhe dão valor
Mas pra falar a verdade
Com toda sinceridade
O pior é o professor

O professor é um ser
Que precisa está ligado
A todos as novidades
E sempre atualizado
Pois o aluno é esperto
E para ensinar certo
É bom está preparado

O aluno esta ligado
Já sabe o “internetês”
Aprendeu a nova língua
Além do seu português
Visita site e face book
Sabe fazer dual boot
Escrevendo em inglês

O menino usa o Word
Br Office e Excel
No Paint desenha tudo
Até estrelas no céu
Tecla Tab e CapsLoock
Em PC ou note book
De processador Intel

Se ele cria um documento
Dá Ctrl B pra salvar
No Mozila Firefox
Entra para navegar
E o professor, coitado
Fica nervoso, agitado
Se essas palavras escutar

Para quem é professor
E estar na educação
Necessita acompanhar
O que for de evolução
Entender de informática
E usá-la como tática
Pra crescer na profissão

O governo percebendo
A força da tecnologia
E importância que ela tem
Para o nosso dia-a-dia
Decide então ajudar
O professor a entrar
Nesse mundo de magia

Criou então um programa
De tamanho nacional
É o tal Proinfo Urbano
E o Proinfo Rural
Pra ensinar o professor
A usar o computador
Com Linux Educacional.

Meus queridos companheiros
Colegas de profissão
Sei que uns são antenados
E há outros que não são
O importante é estudar
Aprender pra ensinar
Com muita dedicação.
Josimar Cândido



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Uma lição ao mestre


Todos nós temos na vida
Uma história pra contar
Seja uma que ouvimos
Ou pudemos participar
E, às vezes, engraçada
Como os versos vão contar

As coisas nem sempre são
Como pensamos que é
Assim mostrou muito bem
O Barão de Itararé
Quando deixou o seu mestre
Sem o chão sob seu pé

No curso de medicina
O sabido professor
Dirige-se ao aluno
Com um ar inquisidor
Dizendo: de quantos rins
Nós somos possuidor?

Este responde quatro
Com um sorriso discreto
Seguro de sua resposta
Sabendo que estava certo
Mas o mestre o repreende
Dizendo está incorreto

O professor arrogante
Chama seu auxiliar
Pede um feixe de capim
Para o discente pastar
Chamando-o de asno
Sem ao menos hesitar

O aluno muito astuto
Deste que nunca se cala
Pede um cafezinho
Ao auxiliar de sala
E o mestre irritado
O expulsa de sua aula

Quando saía da sala
O aluno pensador
Parando em frente ao mestre
A história explicou
E com seu jeito humilde
Deu lição ao professor

Nós termos quatro rins
É a coisa mais normal
Pois “nós” é uma expressão
Usada para o plural
E arrogância como a sua
Creio não ter visto igual

Desta forma, o aluno,
Deu ao mestre uma lição
Que deve guiar aquele
Que está na educação
Mostrou que o saber não vale
Se não há compreensão.

De Josimar, baseado em texto do Barão de Itararé

 

sábado, 8 de outubro de 2011

Experiências vivenciadas no curso de 100h

Posso começar esta postagem dizendo da minha alegria em poder participar de um curso tão bom quanto este. E o que é melhor: sem pagar nada por isso, pois sou de um tempo que curso de computação era pago e, vale salientar, caro. Desde o início da primeira década do século XXI que participo de cursos de formação continuada para professores. Recordando o antigo Logus II (Curso de formação de professores do governo do Estado da PB), passando pelo Proformação, Pró-letramento, entre outros, chegamos no ápice dos cursos de formação continuada que é este curso de 100h. Ápice porque ele traz o que há de mais novo em tecnologia e educação, ou no uso das tecnologias em educação. Participar de uma experiência como esta é se antenar ao mundo digital, nos ligando às novas mídias e as novas linguagens tecnológicas podendo utilizar estas ferramentas para melhorar o nosso trabalho como porfessor.
Aprender a criar a apresentação de um conteúdo para dar uma aula expositiva, a se comunicar com outros colegas e trocar experiências, criar um BLOG como este e postar nossos trabalhos e opiniões, discutir textos de autores como Pedro Demo são privilégios de quem é participante deste curso.
Mais vale lembrar que o mais importante é o impulso que o curso nosa dá para continuar estudando, pesquisando, buscando novas maneiras de aprender e de conhecer este ambiente tecnológico que vivemos.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Uma lenda Tupi

No início,  Tupã criou todo o mundo e, resolveu criar o homen para hbitá-lo. Pegou o barro e começou a moldá-lo, dando forma a sua criatura mais trabalhada e esperada. Tempo depois, Tupã concluiu  a sua obra de arte e se pôs a contemplá-la. Enquanto contemplava a sua obra prima, Tupã percebeu que havia colocado no homem uma boca e uma orelha. Obesrvou-o bem e resolveu modificá-lo. Colocou então duas orelhas e uma boca, para que os homens possam ouvir dua vezes mais do que falar.
Saber ouvir, é mais saber.

 

sábado, 20 de novembro de 2010

Literatura de cordel: a magia do povo nordestino.

Manifestação popular tipicamente nordestina, a literatura de cordel tem sua origem no menestrel da Idade Média e foi trazida ao Brasil pelos portugueses. No Nordeste, essa forma de escrever poesias ganhou terreno e se caracterizou  como uma das mais belas expressões da cultura popular da região. Usa-se o cordel para falar do cotidiano do povo nordestino, denunciar abusos políticos e as desigualdades sociais e divulgar outras riquezas da nossa cultura.
 O nome literatura de cordel é oriundo da forma de exposição dos folhetos. As obras são expostas penduradas em cordões nas barracas das feiras livres ou em árvores de praças públicas.
Geralmente os folhetos são compostos por poemas com estrofes de seis versos(sextilhas), mas também há estrofes de quatro, de sete e de dez versos, todas obedecendo à métrica para manter o rítmo do poema.
Temos representantes ilustres da literatura de cordel como Patativa do Assaré, o pombalense Leandro Gomes de Barros, José Alves Sobrinho, Téo Azevedo, José Pacheco da Rosa, entre outros.
Outra característica da literatura de cordel é que ela apresenta baixo custo para a produção e publicação dos folhetos, permitindo que os próprios poetas divulguem suas obras.
Mais do que uma representação da cultura nordestina, a literatura de cordel é um veículo de expressão de idéias, de sentimentos, de emoções e alegrias indivuduais e/ou coletivas.
Temos, quase em toda esquina ou rua de uma cidade, ou numa feira livre nordestina, um cordelista em potencial ou um repentista talentoso que usa seus versos e seus poemas para demonstrar a riqueza da nossa região.
Precisamos resgatar e manter vivo todo esse cabedal cultural popular nordestino, pois a cultura de um povo, de uma sociedade é a marca que conserva a sua história. E um povo sem história é um povo sem identidade, sem passado para legitimar o seu presente.

Um puco da história da bela cidade de Arara, minha terra natal, em versos

Recontando a História de Arara

Todo rincão tem história,
Fatos para contar
Se pequeno ou grandioso
Vale a pena relembrar
Por isso a minha cidade
Quero com sinceridade
Ao leitor apresentar

Arara está no agreste,
Curimataú ocidental
E fica 155 km
Distante da capital
Tem mais de 12 mil habitantes
Sendo um quarto sitiante
Vivendo na zona rural

Fica perto de Areia
Casserengue é seu vizinho
Tendo Solânea ao norte
Ele nunca está sozinho
Algodão está ao lado
Às vezes pouco lembrado
Por não está tão pertinho

Foi parada dos tropeiros
Abrigando os viajantes
Que tangiam suas tropas
Na rotina estafante
Sendo leito de pousada
Na serena madrugada
Pra o rico comerciante

E no meio do agreste
O povoado surgiu
Visitado por tropeiros
Ele logo evoluiu
Com o comércio crescia
E com o passar dos dias
A cidade emergiu

À sombra das baraúnas
Por araras habitadas
Foi crescendo a cidade
Pelos feirantes cobiçadas
Indo do Brejo ao Sertão
Passavam vendendo o pão
Que o povo alimentava


De Braúna da Araras
Ganhou alcunha perfeita
Teve seu nome mudado
Depois de cidade feita
Por Arara é conhecida
Pela ave colorida
Que à baraúna deita

Em 1860
Chegando do Ceará
Padre mestre Ibiapina
Veio aqui para ficar
Fundou uma caridade
Pra suprir necessidade
E fez o povoado aumentar

Major Antônio da Cunha
Também ergueu construção
Trouxe desenvolvimento
Fez surgir povoação
Contribuiu com o Padre
Pra casa de caridade
Fazendo-lhe doação




Dona Cândida Americana
A esposa do Major
Sendo bem religiosa
Sabendo Deus ser maior
Também quis colaborar
Pra igreja levantar
Do alicerce ao Altar-mor

À Senhora da Piedade
Fizeram invocação
E ergueram a Matriz
Com suor e devoção
Major, esposa e padre
Junto à comunidade
Elevaram  a construção

Nos arredores da igreja
O povoado se fez
Contando com 80 casas
Em 1876
E 500 habitantes
Que, de ali em diante,
Já pediam voz e vez




De 37 a 38
O Brasil se dividia
Arara passou a ser
Distrito de Serraria
Mas se tornar uma cidade
Era o que, na verdade,
Todo seu povo queria

E no ano 61
Veio a emancipação
Em 19 de dezembro
Teve-se a confirmação
Arara se libertou
Seu povo comemorou
Com grande celebração

Marísio Cunha Moreno
Foi o primeiro prefeito
Pertencente a UDN
Pelo Estado foi eleito
Governou com confiança
Deu ao povo segurança
Garantindo seus direitos




Aí veio Joaquim Zone
Que a Zé Sobrinho deu lugar
Seguido por Zé Bigode
Disposto a trabalhar
Depois se elegeu Moacir
Pra ele substituir
E a cidade governar

Biruca por duas vezes
Arara administrou
E com seu jeito sério
Ele muito trabalhou
Fez calçadão na cidade
Levou eletricidade
Aos lugares que passou

Depois veio Zé Ernesto
E entrou para história
Conseguindo três mandatos
Perpetuou-se na memória
Desse seu povo querido
Que muito agradecido
Concedeu-lhe três vitórias




Cidade de clima ameno
E com duas estações
De invernos chuvosos
E com ardentes verões
É lugar hospitaleiro
Que recebe o forasteiro
Com amor no coração

Aqui na nossa cidade
Se plantando tudo dar
Manga, fava, mandioca
O milho para o fubá,
Batata-doce, algodão,
Toneladas de feijão
Para o povo alimentar

Arara também tem muitos
Elementos culturais
Músicas, festas, novenas;
Os antigos carnavais
Que animavam a cidade
E hoje deixam saudade
Pois sei que na voltam mais




Na cidade de Arara
As festas são de primeira
Com destaque pra famosa
Festa da padroeira
Que virou tradicional
Como não se vê igual
Na Paraíba inteira

É festa em homenagem
A Virgem da Piedade
Uma santa que protege
Nossa querida cidade
E alegra todo ano
O povo paraibano
Não importando a idade

Arara tem um povo
Que é muito trabalhador
Tem pedreiro, advogado
E o nobre agricultor
Que cuida da plantação
E da sua criação
Que alimenta o doutor
Auto: Josemar Cândido

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ditos e metáforas populares

Conheça alguns ditos e metáforas populares usadas nas mais diversas situações de comunicação informal.

"mais por fora do que bunda de índio"
"mais perdido que cachorro que caiu da mudança"
"mais perdido que cego em tiroteio"
"mais grosso que parede de igreja"
"mais feio que uma briga de foice"
"preto da cor de tirna"
"fraco como caldo de batata"
"por dentro como talo de macaxeira"
"cheiroso como mala de barbeiro"
"Quem não pode com o pote, não faz a rodilha"
"Não se pode botar o carro na frente dos bois"
"Lagartixa que não anda, não engole besouro"
"Cachorro que muito anda só pega rabugem"
"Quem coça a bunda, mais cedo ou mais tarde vai cheirar o dedo"
"Ligeiro como coice de bacurim"
"Quem rir por último, não entendeu a piada"